sexta-feira, 8 de maio de 2015

GERMANO ALMEIDA

Aproveitando a presença do grande escritor cabo-verdiano em terras transmontanas, já que veio participar no Encontradouro - Literaturas e territórios, a ter lugar no Espaço Miguel Torga, a escola secundária Morgado de Mateus convidou-o para uma conversa com alunos de 8º e 9º anos, no seu auditório, na manhã de hoje.

Germano Almeida escreve sem esforço, gerindo, sem pressões, as suas dezasseis horas diárias de permanência no escritório, a duas portas de casa, entre a advocacia e a escrita da sua ficção narrativa. As histórias surgem-lhe da vida, da memória, da gente e da terra, a sua, Cabo Verde e, em particular, Boa Vista, onde nasceu, e S. Vicente, onde vive. O trabalho do escritor é a efabulação sobre esse material de vivências, presentes ou recordadas, e a sua recompensa ser lido.
Considera-se embaixador de Cabo Verde e fala, com orgulho, da imensidão de adquiridos em 40 anos de independência, reconhecendo, embora, alguns defeitos e, ainda, algumas faltas.

Bem humorado, mordaz e conhecedor da natureza humana, ficou pairando no ar esta frase de uma personagem sua em A Ilha Fantástica: "Os homens, é metê-los a todos num saco, atirá-los ao rio e chorar o saco!"

Gostámos! Obrigada!







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