sábado, 12 de outubro de 2013

CRIME PSICOLÓGICO EM MENTES PERVERSAS


Autor: António Pena Gil (professor da EB 2, 3 Monsenhor Jerónimo Amaral)
Não é apenas o ser humano e a sensibilidade intimamente ligada a essa condição que  plasmam através das palavras verdadeiras composições, não só estruturalmente bem edificadas e de grande poder comunicativo, mas obras de arte marcadas, como não poderia deixar de ser, pela originalidade. No romance a que se faz referência neste artigo, o trato entre personagens e singeleza dos seus gestos, que se anteveem nos tempos e nos espaços entre palavras e expressões, transportam o leitor para limbos de curiosidade esuspense, estados autênticos de indefinição e incerteza, proporcionando plena satisfação num simples ato como a leitura deste livro intitulado "Crime Psicológico em Mentes Perversas - Tempos de Guerra Citadina", da autoria de António Pena Gil e edição da Chiado Editora.
Nesta obra literária de António Pena Gil são refletidas as suas qualidades humanas e super sensíveis às coisas simples e do mundo, complexas, no entanto, nos relacionamentos entre as pessoas. Daí a riqueza de contraste patente nesta história entre os afetos e o que melhor aproxima os seres humanos, contrapostos às atitudes violentas, às guerras pessoais originárias do desconhecido e mais incompreendido da mente humana, em episódios realisticamente impressos, descendo à miserabilidade das armas e às consequências do seu uso, ferindo, apagando, matando, retirando-se das descrições, não a violência gratuita e desnecessária – poderá pensar-se -, mas o que de mais obscuro as provocará… como se retratasse na limitação das páginas de um livro toda a complexidade da essência humana. 
A formação do autor, o seu saber, a sua educação, cultura e experiência profissional como professor de crianças e jovens adolescentes, permitem-lhe transpor eventuais barreiras para o conhecimento das certezas e incertezas que, apesar de tudo, continuam a pairar numa juventude fortemente influenciada, tantas vezes incapacitada para o discernimento, precisamente pela inexistência de regras e de parâmetros orientadores. Neste romance, António Pena Gil desce humildemente a esses pormenores ao mesmo tempo que conta a história desenhada num espaço que admira como se de um palco preferido, para um ator, se tratasse! Aliás, a este propósito, para quem ouviu a sua voz uma vez, não consegue abstrair-se dela à medida que prossegue na leitura. É uma história contada em voz alta. Não são palavras escritas mas palavras faladas, simples e autênticas, reunidas de um modo artístico e carregadas de uma grande expressividade.» A. Fernando Vilela [NetBila]

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