Era uma vez um lápis que gostava muito de tartarugas
Era uma vez um
lápis que gostava muito de tartarugas e o seu sonho era encontrar uma.
Certo dia, ia ele para a escola e viu
uma tartaruga a chorar no canto da árvore e perguntou-lhe:
-Porque estás a
chorar?
-Porque me
magoei no pé. – respondeu a choramingar.
-Queres ajuda
para ir para a escola?
-Se me pudesses
ajudar, agradecia!
E o lápis disse:
-Claro que
posso.
Quando chegaram
à escola começaram a gozar todos com lápis.
-É, é,e, … amoroso,
bebezinho…
-E tu, o que és?
A tartaruga
disse ao lápis para não ligar, pois os amigos verdadeiros ajudam-se uns aos
outros.
O lápis seguiu o conselho da tartaruga e
continuou a andar com ele ao colo. Tinham chegado cedo, por isso ainda tinham
tempo para brincar.
E a tartaruga
disse aos amigos:
-Querem jogar ao
pisa, pisa, pé?
-Sim, sim.
-Então, vamos,
corre…
TRRRRRIM. Tocou
para a entrada.
Enquanto os
outros estavam tristes, o lápis e a tartaruga estavam expectantes , porque iam
pedir à professora se podiam ficar juntos na carteira da sala. Assim que
entraram, assustaram-se porque a professora parecia estar zangada, mas afinal
não. E o lápis desatou a pôr o dedo no ar:
-Professora.
-Sim, lápis?
-Eu e a
tartaruga podemos ficar juntos na mesma carteira?
-Sim, podem, mas
por que razão tens a tartaruga nas costas? -perguntou a professora.
-Porque ela
aleijou-se no pé e eu perguntei-lhe se queria que eu a levasse à escola e ela
disse que sim e eu trouxe-a.
-Fizeste muito
bem, foi um ato muito generoso.
-Obrigado!-
agradeceu o lápis muito orgulhoso do que tinha feito.
Quando tocou, o
lápis lá pegou na tartaruga e ela telefonou à mãe a contar que se tinha magoado
e aproveitou também para perguntar se o seu amigo lápis a podia levar a casa.
A mãe da
tartaruga, depois de a ouvir, respondeu-lhe:
-Sim, filha,
podes.
E então lá
seguiram eles o seu caminho, a rir, a cantar, a brincar…
Antes de baterem
à porta, o lápis perguntou à tartaruga se ela queria ser a melhor amiga dele e
ele disse que sim, pois também gostava muito dele. Depois do lápis tocar à
campainha, perguntou à mãe da tartaruga se podiam fazer os trabalhos juntos e a
mãe responder que sim.
Começou a ficar
noite e o lápis jantou lá e dormiu porque já estava muito escuro para ele ir
para casa sozinho. De manhã, a tartaruga acordou primeiro que o lápis e
pôs no rádio a sua música preferida para
acordar e porque já não lhe doía o pé. Quando o lápis acordou, assustou-se e
disse bom dia à tartaruga, perguntando-lhe:
-Já estás melhor do pé? A tartaruga
respondeu que sim, com um sorriso contagiante.
Então
vestiram-se, despediram-se da mãe e foram-se embora.
O lápis ia pegar novamente na sua amiga,
mas ele disse que queria ir a caminhar e lá foram os dois, de mão dada, até à
escola para mais um dia.
A tartaruga
disse ao lápis:
-Amigo, quem te
tiver como amigo vai ser muito feliz e nunca vai estar sozinho.
-Obrigado por seres assim.
E o sonho do lápis realizou-se.
Matilde e Joana 5º A
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