quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Era uma vez um lápis que gostava muito de tartarugas



Era uma vez um lápis que gostava muito de tartarugas





Era uma vez um lápis que gostava muito de tartarugas e o seu sonho era encontrar uma.
Certo dia, ia ele para a escola e viu uma tartaruga a chorar no canto da árvore e perguntou-lhe:
-Porque estás a chorar?
-Porque me magoei no pé. – respondeu a choramingar.
-Queres ajuda para ir para a escola?     
-Se me pudesses ajudar,  agradecia!
E o lápis disse:
-Claro que posso.
Quando chegaram à escola começaram a gozar todos com lápis.
-É, é,e, … amoroso,  bebezinho…
-E tu, o que és?
A tartaruga disse ao lápis para não ligar, pois os amigos verdadeiros ajudam-se uns aos outros.
O lápis seguiu o conselho da tartaruga e continuou a andar com ele ao colo. Tinham chegado cedo, por isso ainda tinham tempo para brincar.
E a tartaruga disse aos amigos:
-Querem jogar ao pisa, pisa, pé?
-Sim, sim.
-Então, vamos, corre…
TRRRRRIM. Tocou para a entrada.
Enquanto os outros estavam tristes, o lápis e a tartaruga estavam expectantes , porque iam pedir à professora se  podiam  ficar juntos na carteira da sala. Assim que entraram, assustaram-se porque a professora parecia estar zangada, mas afinal não. E o lápis desatou a pôr o dedo no ar:
-Professora.
-Sim, lápis?
-Eu e a tartaruga podemos ficar juntos na mesma carteira?
-Sim, podem, mas por que razão tens a tartaruga nas costas? -perguntou a professora.     
-Porque ela aleijou-se no pé e eu perguntei-lhe se queria que eu a levasse à escola e ela disse que sim e eu trouxe-a.
-Fizeste muito bem, foi um ato muito generoso.
-Obrigado!- agradeceu o lápis muito orgulhoso do que tinha feito.
Quando tocou, o lápis lá pegou na tartaruga e ela telefonou à mãe a contar que se tinha magoado e aproveitou também para perguntar se o seu amigo lápis a podia  levar a casa.
A mãe da tartaruga, depois de a ouvir,  respondeu-lhe:
-Sim, filha, podes.
E então lá seguiram eles o seu caminho, a rir, a cantar, a brincar…
Antes de baterem à porta, o lápis perguntou à tartaruga se ela queria ser a melhor amiga dele e ele disse que sim, pois também gostava muito dele. Depois do lápis tocar à campainha, perguntou à mãe da tartaruga se podiam fazer os trabalhos juntos e a mãe responder que sim.
Começou a ficar noite e o lápis jantou lá e dormiu porque já estava muito escuro para ele ir para casa sozinho. De manhã, a tartaruga acordou primeiro que o lápis e pôs  no rádio a sua música preferida para acordar e porque já não lhe doía o pé. Quando o lápis acordou, assustou-se e disse bom dia à tartaruga, perguntando-lhe:
-Já estás melhor do pé? A tartaruga respondeu que sim, com um sorriso contagiante.
Então vestiram-se, despediram-se da mãe e foram-se embora.
O lápis ia pegar novamente na sua amiga, mas ele disse que queria ir a caminhar e lá foram os dois, de mão dada, até à escola para mais um dia.
A tartaruga disse ao lápis:
-Amigo, quem te tiver como amigo vai ser muito feliz e nunca vai estar sozinho.
-Obrigado por seres assim.
E o sonho do lápis realizou-se.
                                                                             Matilde e Joana 5º A

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