domingo, 21 de fevereiro de 2016

Num dia de verão, ...

Num dia de verão, estava bastante sol e não corria uma aragem, basicamente o dia perfeito para ir à praia.        
A Maria ainda era pequena, devia ter 12 anos, e como vivia em Lisboa perguntou à mãe se podia ir à praia, a mãe disse que sim e então lá foi ela.
Quando chegou,  só pensava em brincar na areia, chapinhar na água cristalina e azulada do mar e em fazer castelos de areia. Como estava imenso calor decidiu ir molhar-se mas, quando entrou na água, ficou tão espantada que paralisou. Tinha pisado e encontrado o que, aparentemente parecia uma bola de espinhos, esbranquiçados, coberta de algas. Ficou admirada, porque nunca tinha visto algo assim tão majestoso. Então levou-a para casa para conseguir perceber ao certo o que era aquele objeto misterioso.
Chegou a casa aos berros e a gritar:
- Mãe, mãe anda cá rápido, onde estás?
- Já te disse mil vezes para falares baixo, mas diz lá, o que se passa?- respondeu-lhe a mãe, irritada.
- Desculpa, encontrei esta coisa na praia, o que é? - perguntou a Maria à mãe.
- Não sei, mas vamos lavá-lo, porque está cheio de algas - respondeu admirada a mãe.
Depois de terem ido lavar o objeto misterioso aperceberam-se que, na verdade, era uma concha especial e diferente das outras.
 De manhã, a Maria teve de ir para a escola e esquecera-se de que a professora de matemática tinha marcado uma questão-aula para o dia seguinte. Quando chegou a casa foi logo estudar para o mini teste que ia ter. Passados alguns minutos, como pensava que não ia conseguir passar na questão-aula foi-se deitar, pois já era tarde e estava cansada. Olhou para o lado e viu a concha, então segurou-a e disse em voz alta:
- Só espero que haja um milagre e que eu consiga tirar boa nota no mini teste de amanhã. A Maria virou-se e adormeceu. Nesse instante a concha começou a brilhar.
No dia seguinte, ela chegou a casa com o teste de 100% e ficou muito feliz, mas ao mesmo tempo intrigada, porque nunca tinha conseguido tirar tão boa nota em qualquer teste que fizera em anos anteriores, e nesse mesmo ano escolar.
Por sua vez o irmão, de 10 anos, estava a ter dificuldades em arranjar um objeto interessante para o trabalho de ciências que a professora lhe tinha mandado fazer. Então perguntou à irmã: - Mana, tens algum objeto que me emprestes para poder fazer um trabalho de ciências?
            - Acho que não, mas vou ver, senta-te aí e espera um pouco! -exclamou a Maria: - Ah! Acho que tenho aqui o que procuras, esta concha que encontrei na praia, serve?
            - Sim, obrigado - disse o irmão.
            No dia seguinte, lá foi ele para a escola com a concha, pegou nela e exclamou em voz alta: - Só espero ter boa nota neste trabalho.
 Colocou a concha em cima da mesa para que todos a pudessem ver bem e poder começar a explicar o seu trabalho quando, sem ninguém dar por isso, ela começou a brilhar. Terminaram as aulas e ele saiu da sala com um enorme sorriso na cara, pois tinha tirado a melhor nota da turma.
             Os dois irmãos, a caminho de casa conversaram e chegaram à conclusão de que a Maria tinha encontrado uma concha mágica na praia e que quando falássemos com ela na mão, o que nós dizíamos concretizava-se.

            
Carolina Mesquita                                                                     7º ano
(0rientação Professora Silvina Guerra)

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