A borboleta e os irmãos
Numa linda tarde de verão, o Diogo e
o sua irmã foram para o parque ler um livro sobre uma borboleta. Nesse dia
estava sol, por isso, foram para baixo de uma árvore lê-lo.
Passado algum tempo apareceu, em
cima duma das páginas do livro, uma borboleta com uma asa partida:
- O que tens, borboleta?- perguntou
o Diogo.
- Tenho uma asa partida!- respondeu
a borboleta, toda chorosa.
-Não precisas de te preocupar.-
disseram os irmãos.
E assim foi, foram buscar uma gaiola
para a levarem para casa, para tentar compor- lhe a asa. Tentaram com todo o
carinho ajudá- la.
Nessa noite, a borboleta dormiu no
quarto dos irmãos. Passaram a noite toda a espreita-la, estavam preocupados.
Estava a chegar as oito horas e
tinham de se levantar, para irem para a escola. Mas ainda tinham de ir ver como
ela estava.
Foram espreitá- la, estava a dormir.
-Já não deve ter dores.- disse um
dos irmãos.
-Talvez, se não ia estar acordada.-
respondeu a irmã.
-Vamos para a escola, para não
chegarmos tarde.- disse o Diogo.
No intervalo, contaram aos amigos,
que tinham tratado de uma borboleta ferida, e estava em sua casa.
- Quando ela puder novamente voar
vamos deixá- la apanhar o sol, porque as borboletas não são para estarem
presas!- afirmaram os dois irmãos.
Quando chegaram a casa, ficaram
admirados, a borboleta já não se encontrava na gaiola.
Espreitaram pela janela e viram a borboleta
a voar muito feliz.
-Fizemos um bom trabalho, mano!-
disse a irmã com ar satisfeito.
-Sim, talvez!- respondeu Diogo com
um ar feliz.
No fim da semana seguinte, foram de
novo para o parque, para o mesmo local, para ver se a borboleta lá ia ter, mas
nem vestígios dela.
Regressaram a casa e ficaram
admirados quando a viram a entrar pela janela.
Ficaram horas a brincar com ela,
arranjaram uma amiga diferente.
Passado algum tempo, a borboleta
trouxe outras amigas para conhecerem quem a ajudou.
Tornaram- se amigos para sempre e a
árvore foi sempre o local escolhido para se encontrarem.
Diogo e Filipa
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