O meu avô
Acordando pelas 12 horas em
sobressalto, pois pensei que tinha faltado à escola, fui pedir esclarecimentos
à minha mãe, e Deus é testemunha como eu queria ter estado calado! Incrédulo
fiquei, quando a minha mãe me diz que o meu avô falecera. Primeiro, ri-me
pensando que tudo era uma brincadeira parva, só que, ao ver o meu pai a chorar,
caiu em mim toda aquela realidade obscura e horrorosa.
O meu herói, o meu querido avô, de
repente desapareceu.
No dia seguinte, chorando fui ao funeral.
Ainda assim, não me apercebera de toda a realidade da situação, pois ainda
encarava tudo pelo lado positivo.
A caminho da escola, relembrando-me
dele, vejo toda esta cortina de positividade a ser arrancada, o que me pareceu
ainda mais rápido do que um touro numa tourada encurralado por todos os lados sem ter por
onde ir .
Mas hoje, penso que tudo isto me
amadureceu e que ele está num sítio melhor.
Francisco Dias, 8ºF,T+
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