EXPOSIÇÃO SOBRE OS 50 ANOS DOS THE BEATLES - entre 19 de novembro a 7 de dezembro
Local: átrio da biblioteca da escola EB 2, 3 Monsenhor Jerónimo Amaral
Celebram-se os 50 anos de Love Me Do, que marca o nascimento dos Beatles. Eu tenho a mesma idade – coisa que em caso algum deve confessar-se, mas como andamos em maré de “que se lixe”: que se lixe o avisado princípio feminino do “nunca diga onde se encontrava no 25 de abril”; ou seja, Maria, não confesses que te encontravas na escola Diogo Cão e que vieste para casa, feliz, recambiada pela professora de Ciências: meninos, não há aulas, houve uma revolução! Vejam no dicionário o que é, mas às escondidas… não vá o diabo tecê-las. Bem antes disso fora tempo da tia Né vir de Coimbra, em férias, e trazer um LP dos Beatles, que púnhamos no pic-up da sala da frente, tão alto quanto possível, dançando yeh-yeh! Era verão e havia afamadas corridas cá na terra, gente gira, morena, cheirando a bronzaline, passeando nas ruas. Comiam-se gelados Olá, que davam uns bonequinhos catitas para colocar no coto dos lápis da escola. À noite, depois de silenciados os motores ruidosos, que ouvíamos passar de algodão nos ouvidos, havia espetáculos. Fizeram-me crer que a Simone de Oliveira cancelou a sua vinda ao campo do Calvário, nessa noite, devido à minha perrice impertinente… e foi, verdadeiramente, um desgosto! Mas no dia seguinte, no chão encerado da sala de visitas da minha avó, frente a uma tia frenética, de minissaia, sabrinas, parecendo Sylvie Vartan ou Brigitte Bardot, ficou claríssimo que “she loves me, yeah, yeah, yeah…”! Por isso, hélas, sobrevivi!
Celebram-se os 50 anos de Love Me Do, que marca o nascimento dos Beatles. Eu tenho a mesma idade – coisa que em caso algum deve confessar-se, mas como andamos em maré de “que se lixe”: que se lixe o avisado princípio feminino do “nunca diga onde se encontrava no 25 de abril”; ou seja, Maria, não confesses que te encontravas na escola Diogo Cão e que vieste para casa, feliz, recambiada pela professora de Ciências: meninos, não há aulas, houve uma revolução! Vejam no dicionário o que é, mas às escondidas… não vá o diabo tecê-las.
ResponderEliminarBem antes disso fora tempo da tia Né vir de Coimbra, em férias, e trazer um LP dos Beatles, que púnhamos no pic-up da sala da frente, tão alto quanto possível, dançando yeh-yeh! Era verão e havia afamadas corridas cá na terra, gente gira, morena, cheirando a bronzaline, passeando nas ruas. Comiam-se gelados Olá, que davam uns bonequinhos catitas para colocar no coto dos lápis da escola. À noite, depois de silenciados os motores ruidosos, que ouvíamos passar de algodão nos ouvidos, havia espetáculos. Fizeram-me crer que a Simone de Oliveira cancelou a sua vinda ao campo do Calvário, nessa noite, devido à minha perrice impertinente… e foi, verdadeiramente, um desgosto!
Mas no dia seguinte, no chão encerado da sala de visitas da minha avó, frente a uma tia frenética, de minissaia, sabrinas, parecendo Sylvie Vartan ou Brigitte Bardot, ficou claríssimo que “she loves me, yeah, yeah, yeah…”! Por isso, hélas, sobrevivi!
M.
Olá M.(desconheço quem é)
ResponderEliminarAgradeço o seu comentário que contribui certamente para ilustrar o significado do LOVE ME DO.Apreciei.
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